Acebra atua para que reforma tributária não prejudique setor cerealista 

Entidade defende a desoneração dos insumos agropecuários

19/06/2023 às 17:01 atualizado por Thiago Gonçalves - SBA | Siga-nos no Google News
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A Acebra (Associação das Empresas Cerealistas do Brasil) tem se movimentado para que a proposta de Reforma Tributária do governo federal não seja prejudicial ao setor produtivo.

Além de manter contato constante com o relator da comissão especial de Reforma Tributária, deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), a Acebra também participa de fóruns específicos, em especial no Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), onde há grupos de trabalho voltados para a discussão do tema. 

O Diretor-Executivo da ACEBRA, Roberto Queiroga, esclareceu que a entidade tem trabalhado em conjunto com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), “para alinhar as pautas conjuntas em prol do produtor rural, a exemplo, da desoneração dos insumos agropecuários”.

Confira o posicionamento da Acebra sobre a reforma tributária, na íntegra:

“A Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) torna público o seu posicionamento diante da proposta de reforma tributária, cujo texto final deve ser divulgado em breve.

Para a ACEBRA, uma reforma se faz necessária para simplificar o sistema tributário nacional, tornando-o menos complexo, mas prático e transparente. Atualmente, as empresas brasileiras despendem de muito tempo para manter as obrigações tributárias em dia, uma vez que, além da carga tributária ser alta, o sistema é complexo e burocrático. É essencial que a reforma tributária se apresenta como uma medida facilitadora, capaz de melhorar o ambiente de negócios e estimular a competitividade, o que resultará no crescimento econômico do país. 

Enquanto Associação que representa os interesses de importante segmento econômico no cenário nacional, que é o setor cerealista, a ACEBRA tem participado ativamente dos debates acerca do tema, e reitera a necessidade de se fazer uma reforma capaz de desburocratizar o sistema tributário nacional e que, acima de tudo, não onere ainda mais as empresas, uma vez que a carga tributária brasileira já está no mesmo patamar de economias desenvolvidas. 

Além de trazer praticidade e transparência ao sistema tributário, a ACEBRA defende uma reforma tributária justa e equitativa, que não carregue assimetrias tributárias entre agentes que atuem no mesmo segmento de atividade. A Associação entende ser fundamental que as condições tributárias prezem pelo respeito aos princípios constitucionais da isonomia tributária, da livre iniciativa e livre concorrência.”

Com informações Acebra
Foto:Pixabay
 


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